Me beija e faz de conta que o mundo fora deste quarto não existe. Esquece ao menos por uma hora o quanto a realidade pesa sobre nossos ombros, lembra das promessas que já fizemos um ao outro, do quanto a gente se quis, do quanto a gente se quer.
A tua boca me dá
Água na boca
Que vontade de grudar
Uma na outra
Me beija. Na boca, passa pelo pescoço, percorre o meu corpo com os teus lábios. Até os pés. Me beija e diz que me ama, que o meu beijo te acalma, te incendeia, te faz feliz, te amedronta.
Tu se perde quando se procura em mim
Eu perco tudo quando beijo a tua boca
Me beija. Percebe as nossas respirações ofegantes? Não importa a velocidade. Pode ser lentamente. Eu entro na onda, mordo teu lábio bem devagarzinho do jeito que eu sei que tu gosta. Tudo bem se for com pressa, naquela ânsia de quem abre a porta afoito, jogando tudo pelo chão, misturando saudade com tesão, carinho e impetuosidade.
Me beija e se enrosca em mim, nosso encaixe sempre é perfeito. Tanto que dói quando se desfaz e arrepia quando lembra.
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer
[Escrito sob efeitos de uma lua em Câncer, em 13/04/24]
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Nostalgia pura é esse teste à la Revista Capricho sobre o quão gostoso você beija
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Com amor,
Larissa